sexta-feira, 10 de abril de 2015

Nada de mais

Faiscando no peito, pedra raspa na pedra até a chama ascender.
Clara como a lua e doce como um picolé de kiwi,
Se minha esperança fosse medida em aura, eu iluminaria essa cidade inteira.
Basta a dor, basta a falta de amor.
Interessa a suas roupas de marca e seu tal "status", de um mera momento instantâneo ( como um miojo de 3 min) da vida na terra. Aposto não ter dimensão do universo. Certo ?
Quem não enxerga a casa é rotulado feio, estranho bizarro.
Feia sou eu , maluca sou de ser calma, tentando sempre ser pacífica.
Bati o pé e mostrei meus defeitos, a poeira subiu e ninguém mais sabe enxergar minhas qualidades.
A história é 7 por 7,
Eu e você, sem nada a dizer só rindo.
Como você se sente ?. Eu me sinto intensamente viva.
O sol nem me faz falta (desculpa).
Já até notaram essas minhas castanhas brilharem.
Será que estou apaixonada novamente ? Como se não existisse o amanhã ?
Mas pouco me importa o amanhã, porque amanhã vira hoje.
Dor, amor, suor... come on baby não seja tão frio.
Apenas sinta, se olhe e veja a sua matéria que está tatuada de histórias, onde é você o protagonista.
É uma emergência, quebra esse vidro e marreta seu orgulho. Sua própria vida está em jogo.
Roube sorrisos, procure estratégias com floresta de flores.
Como umas borboletas em metamorfose, deixem as escamas caírem. 
Depois é só voar,
a liberdade vem, 
o sonho está cravado nas assas negras.
Paz. 

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Apunhalada

Deixa meu sangue coalhar.
Deixa meu orvalho secar,
o sol vem amanhã
e tudo vai passar.

Depois que o príncipe zumbi deixou de me responder ando por aí com o silêncio que ele cravou no meu peito, como uma espada de prata fria.- Fui reparar que ela estava fincanda na minha pele esses dias.
O zumbi voltou, colheu as flores que ele mesmo tinha plantado em mim,  me entregou e sumiu. Foi alí, naquela hora, que eu percebi que estava infectada novamente. Perigosamente apaixonada.
Aos prantos fui pro hospital procurar alguma solução pra essa doença. Descobri que não existe cura para amores.- Eu li esses dias que o amor nunca acaba, o que acaba são filmes.
Saí do hospital completamente frustrada, porque nem a espada conseguiram remover, se não eu poderia morrer, e por mais profundo e louco que seja esse amor eu ainda prefiro viver.

Deixa meu silêncio gritar.
Deixa meu corpo chorar.
O futuro vem aí
pronto pra me abraçar.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Não! Meu medo de ficar sozinho não é maior que minha vontade de namorar.


Desculpa suja que todos usam para inibir a solidão explícita;
Eu quero namorar sim,
Eu quero sim receber beijos de manhã,
Eu quero sim ter a sensação de ficar sem ar, ao ouvir a voz voz suave do meu amado,
Eu quero sim viver, conviver , sentir ciumes , chorar e depois morrer de rir.
Eu quero sim filmes em dias de chuva,
Eu quero sim abraços apertados,
Eu quero SIM um namorado.

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Pobre desigualdade (DESABAFO ou CHORO)

É o amor ,
é falta do seu senhor.
Ouvir que existe afeto mas,
não é vedade desculpa o papo reto.

Chora e esconde o rancor 
fingindo estar bem mas,
 o que predomina é dor.

 A dor de estar sozinho
Igual a de um menino.
Que vive abandonado
jogado para o lado.
E a mãe sem estrutura
fazendo coisas erradas pela rua.

 Cade as autoridades ?
Que diz lutar pela igualdade.
Enquanto o nosso jantar é hotdog.
Com a refeição deles agente não pode.

E se pedir ajuda é indelinquente, consequente e indigente...
... que rala pra encher o buxo dos vagabundo.
Que embarca no seu jatinho pra conhecer todo o mundo.

Enquanto o que vemos são mortos na tv.
é essa merda de janter que é exposta pra você.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Rafael e a Lua.

 

Lua senta aqui e me diz como é a terra daí de cima. Me fala de você e sobre suas esferas, sua luz e suas decepções amorosas.
 Ah! Me conta daquela vez em que te estudaram e chora para mim sobre suas decisões erradas. Eu quero ser seu ombro amigo ou seu amor não correspondido, e se não for pedir muito me passa um pouco dessa sua confiança e sutileza.
  Não! Esquece tudo que eu lhe pedi só faz o que nasceu para fazer, brilhe e me hipnotize.
 Transforme vidas continue aí no céu, o seu colchão negro que contrasta muito bem com a sua pele olhando daqui de baixo.
 Eu só quero uma coisa na verdade, não vá embora jamais.
 Não me deixe.
 Eu te amo. 

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

É Rafael, é Onika ,é o clone de Gabriel.

Oi meus amores eu ainda estou sem computador (Blá).Então está muito difícil  ficar atualizando sempre. Hoje eu vou postar um texto que diz muito sobre mim e os meses que eu fiquei sem postar nada aqui, espero que gostem dele porque eu o amo muito, claro que eu gosto de todos, mas eu senti um afeto mais profundo.

Clone Sensitive

  É mentira dizer que sinto falta de alguém ao meu lado, mas gosto do fato de ser esse meu lado.
  Amo conversar sobre meu dia comigo mesmo no parque, sorrindo para o meu reflexo.
  Gozo em responder minhas perguntas com outras perguntas.
  Saio doido atras de um buque de flores sem saber se gosto de verdade das flores ou da estética que elas tem.
Estou admirando o fato de amar o meu próprio amor,- e esse eu sei que é reciproco. Isto criou alguns pilares indestrutíveis relacionado aos meus sentimentos comigo e com o que eu quero para o meu futuro.
  O que me deixa triste é  ver as pessoas estamparem o amor pelo outro, mas se perguntar o quanto é seu amor próprio ouvira um vácuo muito no ar muito triste. 
  Clame seu amor por você, ame o que nasceu contigo, ame sua idade e sua identidade. Que seja branco, preto, pardo ou amarelo fluorescente.
 Olhe-se, sorri-e e conte pro seu interior a sua beleza explicitamente feia.
  

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Adotada na calada

Na calada da noite ao som dos corações acelerados, terminamos de discutir sobre a ultima serie americana. Cansada e tremendo fui para perto da piscina, pulei na agua e respirei um novo mundo.
 Desfilando e rebolando falei sobre emoções de promoção em massa, made in China. Blu blu, foi a resposta do tubarão cego. Ele me disse sobre amor e subornos.
 Apavorada e com sede suguei o rio inteiro e ainda sentia falta de h2o.
Na ilusão do meu ser fui afogada pela arreias movediças , me confundi com as serpentes descabeladas.Eu conhecia uma delas era a minha madrasta e ao lado a família, o retrato na parede me fez volta no hall de casa e me afoguei nas lembranças.